Aprenda a reparar os pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria

Imaculado Coração da Santíssima Virgem | Reprodução: Google Imagens.


Por Católicos Romanos | 24 de Fevereiro de 2017.

Relatos da Irmã Lúcia:

Dia 10-12-1925, apareceu-lhe a SS. Virgem e, ao lado, suspenso em uma nuvem luminosa, um Menino. A SS. Virgem, pondo-lhe no ombro a mão e mostrando, ao mesmo tempo, um coração que tinha na outra mão, cercado de espinhos.

Ao mesmo tempo, disse o Menino:

— Tem pena do Coração de tua SS. Mãe que está coberto de espinhos que os homens ingratos a todos os momentos Lhe cravam sem haver quem faça um ato de reparação para os tirar.

Em seguida, disse a SS. Virgem:

— Olha, minha filha, o Meu Coração cercado de espinhos que os homens ingratos a todos os momentos me cravam, com blasfêmias e ingratidões. Tu, ao menos, vê de Me consolar e diz que todos aqueles que durante 5 meses, ao 1.° sábado, se confessarem, recebendo a Sagrada Comunhão, rezarem um Terço e Me fizerem 15 minutos de companhia, meditando nos 15 mistérios do Rosário, com o fim de Me desagravar, Eu prometo assistir-lhes, na hora da morte, com todas as graças necessárias para a salvação dessas almas.

No dia 15-2-1926, apareceu-lhe, de novo, o Menino Jesus. (...) Apresentou a Jesus a dificuldade que tinha algumas almas em se confessar ao sábado e pediu para ser válida a confissão de 8 dias. Jesus respondeu:

— Sim, pode ser de muitos mais ainda, contanto que, quando Me receberem, estejam em graça e que tenham a intenção de desgravar o Imaculado Coração de Maria.

Ela perguntou:

— Meu Jesus, as que se esquecerem de formar essa intenção?

Jesus respondeu:

— Podem formá-la na outra confissão seguinte, aproveitando a 1.a ocasião que tiverem de se confessar.[1]

Sugestão:

Se não houver possibilidade de assistir Missa nos primeiros sábados, pode-se ao menos confessar-se e cumprir os demais itens, não esquecendo de fazer a comunhão espiritual.

A Revelação de 29 de Maio de 1930


Irmã Lúcia, uma dos três pastorinhos de Fátima.

A Irmã Lúcia estava em Tuy nessa época. O seu confessor, o Padre Gonçalves, tinha-lhe feito uma série de perguntas por escrito. Lembramos só a quarta: “Porque hão-de ser cinco sábados – perguntou ele – e não nove, ou sete em honra das Dores de Nossa Senhora?”.

Nessa mesma noite, a vidente implorou a Nosso Senhor que a inspirasse com uma resposta a essas perguntas. Poucos dias depois, ela enviou o seguinte ao seu confessor:  “ Ficando na capela, com Nosso Senhor, parte da noite do dia 29 para 30 deste mês de Maio de 1930 (sabemos que era seu costume ter uma hora santa das onze à meia-noite, especialmente às quintas-feiras, segundo os pedidos do Sagrado Coração de Jesus em Paray-le-Monial), e falando a Nosso Senhor das duas perguntas, quarta e quinta, senti-me, de repente, possuída mais intimamente da Sua Divina Presença.

E, se não me engano, foi-me revelado o seguinte: “ Minha filha, o motivo é simples: são cinco as espécies de ofensas e blasfêmias proferidas contra o Imaculado Coração de Maria:
1. As blasfêmias contra a Imaculada Conceição.
2. As blasfêmias contra a Sua Perpétua Virgindade.
3.  As blasfêmias contra a Sua Maternidade Divina, recusando, ao mesmo tempo, recebê-La como Mãe dos homens.
4. As blasfêmias dos que procuram publicamente infundir, no coração das crianças, a indiferença, o desprezo e até o ódio para com esta Imaculada Mãe.
5. As ofensas daqueles que A ultrajam diretamente nas Suas sagradas imagens.

“ Eis, Minha filha, o motivo pelo qual o Imaculado Coração de Maria Me levou a pedir esta pequena reparação…’ É também certo que os pecados mais graves contra a Santíssima Virgem são, primeiro que tudo, pecados contra a Fé. Esta importante leitura dos factos deve ter-se sempre em mente.[2]

 Repare o Coração Imaculado de Maria rezando a oração das 7 dores de Maria Santíssima.

Notas:

[1]. Documento de Irmã Lúcia escrito por ela mesma, embora ela trate de si no documento na terceira pessoa do singular (ela), falando sobre a “Grande Promessa do Coração de Maria”, escreveu por ordem de seu diretor espiritual, Rev. Padre Aparicio em 12 de Dezembro de 1927. Memórias da Ir. Lúcia, V. I, págs. 194-195

[2]. http://www.fatima.org/port/essentials/whatucando/otherdevotions/fatima.asp

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