Olavo pronuncia-se favorável à Maçonaria.

Reprodução: internet.

Por Católicos Romanos | 22 de Maio de 2018.

Mais uma vez o astrólogo Olavo de Carvalho profere teses contrárias ao catolicismo que ele diz professar. E que não digam que Olavo trouxe "muitas pessoas" para a Igreja Católica, pois segundo Santo Agostinho, citado pelo Papa Leão XIII “o homem só pode crer querendo”. Se alguém converteu-se ao catolicismo foi por força da própria verdade que mostra-se tal como é, não importando por quem esteja sendo anunciada, não que eu creia que Olavo tenha trazido bons católicos para a Igreja, pois os autoproclamados assim, procuram tão somente validar de todas as formas o que o astrólogo deles profere, seja bom ou seja ruim.

Eis o que Olavo disse em 15 de Maio de 2018 em seu perfil no Facebook:

Captura de Tela

Os olavetes estão veementemente afirmando que Olavo apenas descreveu a situação atual do Brasil, que é regida em parte pela maçonaria, mas isto é falso!

Primeiro, porque Olavo começa falando "não sou maçom", ou seja, ele diz não ser maçom, para que não digam que sua opinião posterior tenha um fundo prosélito. Logo mais afirma "não sou antimaçom", ou seja, ele apesar de não ser maçom, não opõe-se a nenhum maçom, isto torna o que ele diz politicamente correto para os que simpatizam com a maçonaria. Desta forma, ele procura apoio tanto dos maçons como dos não-maçons.

Ele termina dizendo que para algo ser feito na política brasileira, o apoio da maçonaria é indispensável. Ele não diz "no Brasil, algo só é feito com o apoio da maçonaria", mas sim "nada se fará sem o apoio da Maçonaria".

Se “nada se fará sem o apoio da maçonaria” (do verbo fazer: do latim "facere" que significa "produzir", ou seja, produzir algo na política do Brasil), aqueles que querem "fazer algo" na política do Brasil, devem, por consequência, buscar o apoio da Maçonaria, pois nada se fará sem o apoio desta, de acordo com Olavo.

Segundo, isto só reforça seu antigo pensamento (print abaixo) que expressou em sua conta no Twitter em 2015, em que deixou claro que para consertar o Brasil deve-se consertar a maçonaria:

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Se algo é consertado é tão somente para continuar sendo aquilo que é, só que de forma eficaz. Ex: se eu conserto uma torneira, é para ela continuar sendo uma "boa torneira" e continuar cumprindo sua função de regular o fluxo de água, logo, o que Olavo de Carvalho afirma, é que a maçonaria deve ser revigorada para ser aquilo que é, e assim, “consertar o Brasil”.

Não há o que argumentar contra este fato: Olavo apóia a união da Igreja e do Estado com a Maçonaria e não têm problemas com os maçons.

A Santa Igreja sempre condenou a Maçonaria, aliás, sua primeira condenação fulminante se deu pelo Papa Clemente XII na sua bula “In Eminenti” em 1738 (21 anos após a fundação da maçonaria na Inglaterra em 1717), seguida de uma série de condenações que ultrapassam a marca de vinte, chegando a estabelecer no Codex Iuris Canonici, excomunhão ipso facto para os que dão seu nome para a seita dos maçons e demais seitas secretas que maquinam contra a Santa Igreja (cânones 684, 2333 e 2335).

Papa Leão XIII (1878-1903). Reprodução|Internet

Eis o que ensina o Papa Leão XIII: “ Tão logo a constituição e o espírito da seita maçônica foram claramente descobertos por manifestos sinais de suas ações, pela investigação de suas causas, pela publicação de suas leis, e de seus ritos e comentários, com a freqüente adição do testemunho pessoal daqueles que estiveram no segredo, esta sé apostólica denunciou a seita dos Maçons, e publicamente declarou sua constituição, como contrária à lei e ao direito, perniciosa tanto à Cristandade como ao Estado; e proibiu qualquer um de entrar na sociedade, sob as penas que a Igreja costuma infligir sobre as pessoas excepcionalmente culpadas ”.(Papa Leão XIII, Humanum Genus, n.° 6, 20 de Abril de 1884).

Leão XIII afirma que a Maçonaria "é o reino de Satanás, em cuja possessão e controle estão todos e quaisquer que sigam o exemplo fatal de seu líder e de nossos primeiros pais, aqueles que se recusam a obedecer à lei divina e eterna, e que têm muitos objetivos próprios em desprezo a Deus, e também muitos objetivos contra Deus. ". (Humanum Genus, nº 1)

O Papa é enfático ao dizer que " Os Pontífices Romanos" seus predecessores " em sua incessante vigilância pela segurança do povo Cristão, foram rápidos em detectar a presença e o propósito desse inimigo capital (Maçonaria) tão logo ele saltou para a luz ao invés de esconder-se como uma tenebrosa conspiração; e, além disso, eles aproveitaram e tomaram providências, pois a eles isso competia, e não permitiram a si mesmos serem tomados pelos estratagemas e armadilhas armadas para enganá-los. A primeira advertência do perigo foi dada por Clemente XII no ano de 1738, e sua constituição foi confirmada e renovada por Bento XIV. Pio VII seguiu o mesmo caminho [5]; e Leão XII, por sua constituição apostólica, Quo Graviora, juntou os atos e decretos dos Pontífices anteriores sobre o assunto, e os ratificou e confirmou para sempre. No mesmo sentido pronunciou-se Pio VIII, Gregório XVI, e, muitas vezes, Pio IX ". (Humanum Genus, nº 4-5)

Os que estão cegos pelo olavismo não veem que uma aliança com os inimigos da Santa Igreja é condenada por esta, pois para consertar um estado, deve-se livrá-lo de seus males, e as seitas secretas constituem parte desses males. É como tentar lavar algo fazendo uso de lama!

Todo católico deve manter distância de Olavo de Carvalho, pois o referido, além de ser sionista aprova a união da Igreja com a Maçonaria. Isto é muito grave e deixa-nos uma dúvida: seria Olavo maçom? Disto não temos certeza, mas que Olavo não tem nada contra os maçons e apóia uma união da seita maçônica com a Igreja, é fato inquestionável.